![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglFZ-LMcZ8GxNLHpHDhADUfoDeS11C6HBdcj2N4S2gxHu3z2NzRHDSeU4CeC3FDuGlpgXJyNWl_lBe76PJVjOPTbbkKBft-zR0688wg399lnZwu8oh3_PMYEegwNy9tlsNjoMROUKP0jo/s1600/poemas.jpg)
Ano: 1949.
As pombas
La no outeiro, onde estão as sepulturas,
Se ergue o penacho verde da palmeira
Que, mal as horas vão ficando escuras,
É das pombas morada passageira.
Pela manhã, dos ramos debandando,
Qual um colar que fosse desenfiado,
Alvas, se espalham, o ar azul cortando,
E longe vão pousar nalgum telhado.
É a árvore' minh'alma, onde, à noitinha,
Brancas visões, quais pombas, dos céus caem;
De asas vibrando, o enxame aí se aninha,
Mas ao primeiro alvor logo se esvaem...
---
Pesquisa, transcrição e adaptação ortográfica: Iba Mendes (2018)
---
Pesquisa, transcrição e adaptação ortográfica: Iba Mendes (2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, críticas e outras coisas...