Morte habitual
Era um dia como outro
qualquer:
Sem novos planos,
Sem diferentes projetos,
Seguindo pela mesma
rua,
Tomando o mesmo
ônibus,
Carimbando os mesmos
papéis,
Ouvindo as mesmas
broncas,
Pedindo as mesmas
desculpas,
Rastejando pelos
mesmos tapetes.
Era uma noite como
outra qualquer:
Com a mesma insônia,
Com os mesmos sonhos,
Ingerindo o mesmo
remédio,
Acordando no mesmo
horário,
Seguindo pela mesma
rua,
Tomando o mesmo
ônibus,
Carimbando os mesmos
papéis,
Morrendo a mesma morte habitual.
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Por: Iba Mendes (julho, 2013)
Por: Iba Mendes (julho, 2013)
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