O jornal o Estado de S. Paulo divulgou
instantes atrás uma lista com os 10 livros mais vendidos no Brasil, de janeiro
até julho de 2016. Dentre outras
conclusões que pude extrair do resultado da pesquisa, três delas pululam ante meus
olhos estupefatos:
1ª - Que estamos vivendo à sombra da mais absoluta mediocridade.
2ª - Que desconhecemos o rico
legado literário de Língua Portuguesa e dos grandes clássicos da Literatura Universal.
3ª - Que caminhamos passivamente
para a vulgaridade intelectual.
Embora a pesquisa em si não reflita
a realidade do país em sua completude, com seus milhões de habitantes, de algum
modo ela aponta para uma tendência cada vez mais presente nos últimos tempos,
que é o gosto por leituras superficiais, as quais pouco exigem de um cérebro em
perfeito funcionamento.
Obviamente que ninguém é compelido
a gostar de Machado de Assis, de Eça de Queiróz, de Johann Wolfgang von Goethe,
de William Shakespeare etc. Todavia, a presença de apenas UM clássico entre os
"10 MAIS" (e ainda assim por ele "estar na moda") escancara
a banalidade dos nossos diálogos, os quais se mostram tão profundos quanto um
pires. Mesmo se levarmos em conta o simples gosto infantil, ainda assim a coisa
segue pelo mesmo atalho da banalidade. É
claro que se pode discutir a questão do "gosto", que cada um teu seu
etc. É preciso lembrar, porém, que a leitura é para a mente o que o exercício é
para o corpo. Já dizia Monteiro Lobato: "Quem mal ler, mal ouve, mal fala e mal ver".
É isso!
Por: Iba Mendes (Agosto, 2016)
Eis aqui a lista dos 10 mais
vendidos nos 7 últimos meses:
1º - Ruah - Padre Marcelo Rossi.
2º - Como eu era antes de você - Jojo Moyes.
3º - Depois de você - Jojo
Moyses.
4º - Philia - Padre Marcelo Rossi.
5º - Authenticgames - Marco Túlio.
6º - O Pequeno Príncipe - Saint-Exupéry.
7º - Grey
- E. L. James.
8º - Dois Mundos, um Herói – Uma aventura não oficial de Minecraft"
- Pedro Afonso.
9º - Muito mais que cinco minutos - Kéfera
Buchmann.
10º - Segredos da Bel para meninas - Livro oficial do canal da garota no
Youtube.
Sua opinião está equivocada. As pessoas menos educadas não devem mesmo ler Shakespeare, Dante, nem nada do tipo, pois isso requer bagagem cultural.
ResponderExcluirLivros como o da Kéfera, e esses outros são impulsos para um nível maior de concentração em algo tão inanimado, que são as letras.
"O pequeno príncipe" é um livro medíocre pra alguém com mais de 16 anos, gente dessa idade tem que começar a ler os livros mais conhecidos de cada corrente literária, assim então, acompanhando com os seus estudos do colégio.
Ou seja: que não tem dente que beba leite!!! Abraços...
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