De
"direitos" e de "fatos"
Versão corrente no Rio de Janeiro.
Um conhecido alfaiate da Rua do Ouvidor havia tido uma questão com o fisco por causa de um contrabando de casimiras, após o qual começou a reconstruir o prédio em que se achava estabelecido. Em meio às obras, com a rua atulhada de materiais, um clube carnavalesco resolve protestar contra o entulho perante a Prefeitura.
— Mas a Prefeitura não tem nada com
isso, — opina Emílio de Menezes. O caso deve ser tratado com o ministro da
Fazenda.
E justificando a opinião:
— Aquela casa "de fatos", é
do alfaiate, mas, de "direitos", é da Alfândega!
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Humberto de Campos: O Brasil
anedótico, ano 1927.
Pesquisa e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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