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As
três maçãzinhas de ouro
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Toca, toca, oh pastor,
Os meus irmãos me mataram,
Por três maçãzinhas de ouro,
E ao cabo não as levaram.
O pastor quando ouviu isto, chamou um
carvoeiro, e deu-lhe a flauta. O carvoeiro começou também a tocar, mas a flauta
dizia:
Toca, toca, oh carvoeiro,
Os meus irmãos me mataram…
Assim foi a flauta andando, de indivíduo
para indivíduo, até que chegou às mãos do pai e mãe do morto. A flauta dizia
ainda:
Toca, toca, oh meu pai…
Toca, toca, oh minha mãe,
Os meus irmãos me mataram
Por três maçãzinhas de ouro
E ao cabo não nas levaram.
Chamaram o pastor, que disse onde tinha
cortado a cana. Foram lá e encontraram o cadáver com as três maçãzinhas de
ouro.
(Rebordainhos — Bragança)
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Pesquisa
e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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