![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbcdXjShL-L-pC1VuR8WnJD319c2vmKYCRbod4xyidnca9APlbaS4ED_CfG3Lbr3ixZiri5bEuyp75qJ47KGAa61W2G6WiaDrUFGVspBg7j7z5UBpC3DDTLbaQl8ZTUAVjnDZ6sG08xTwT/s1600/taja-eduardo.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh12_1LcGVPAq_F3VHMm2Y3jTGTGzSFcPawCpLx3TK7mQrsVOvJZLNn14cJ7PPBPaao-1bMWvDt5ZXsMztvos2ZxzYAqgzsT2dxLn9oS7aalwt64tqUPI8hgUkXinlzwObYHYV3Uwl3jjAT/s1600/A+lenda+do+Marmeleiro.jpg)
O marmeleiro foi na antiguidade consagrado a Vênus, e o seu fruto
considerado como um penhor de amor.
Outrora os noivos, segundo Plutarco, comiam marmelos, para lhes tornar
agradável a sua primeira entrevista e segundo outros para obter filhos varões.
Porém a verdadeira consagração do marmeleiro e do marmelo a Vênus, isto é ao
amor, vem de um fato astucioso que a antiguidade altamente celebrou.
Acôntios apaixonou-se doidamente pela formosa Cídipe de Delos. Não se
atrevendo a fazer-lhe uma declaração de amor, colocou no templo de Diana, junto
do local onde Cídipe costumava fazer as suas orações à deusa, um marmelo com a
seguinte inscrição: Pela divindade de Diana, juro que serei esposa de Acôntios.
A rapariga entrando no templo e vendo o fruto apanhou-o e leu em voz
alta a inscrição fazendo por isso, inconscientemente o juramento sagrado de
esposar Acôntios, o que religiosamente cumpriu.
---
Eduardo Sequeira
- (Lenda dos Vegetais, 1892)
Pesquisa e
adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, críticas e outras coisas...