![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbcdXjShL-L-pC1VuR8WnJD319c2vmKYCRbod4xyidnca9APlbaS4ED_CfG3Lbr3ixZiri5bEuyp75qJ47KGAa61W2G6WiaDrUFGVspBg7j7z5UBpC3DDTLbaQl8ZTUAVjnDZ6sG08xTwT/s1600/taja-eduardo.jpg)
Narciso era um mancebo de uma formosura sem igual, formosura de que se
orgulhava em extremo.
Um dia, debruçando-se sobre um regato, envaideceu-se tanto com a
frescura e correção do rosto refletido na água que se julgou superior em beleza
a todos os seres celestiais. Estes, em castigo, transformaram-no na flor que em
memória do fato ainda hoje lhe conserva o nome.
Pausânias diz que Narciso se afogou pensando ver na água, onde o seu
rosto se refletia, a imagem de uma irmã bem amada.
Gubernatis crê que esta lenda representa o sol poente que contempla no
espelho do mar, onde vai desaparecer, a imagem de sua irmã a lua.
---
Eduardo Sequeira
- (Lenda dos Vegetais, 1892)
Pesquisa e
adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, críticas e outras coisas...