Poema
De: André
Chennevière
Tradução: Alphonsus
de Guimarães Filho
Ah! ver o mundo pela primeira vez
Ser esse viajante que chega a uma cidade desconhecida
Onde nada é
lembrança!
Ver tudo o olhar novo de uma criança
Que se espanta, e cujos olhos têm a profundeza estranha
Desses olhares que pesam sobre o mundo.
Nada mais desejar que uma grande solidão
E que o olvido total! E ir-se embora como um animal
ferido
Que vai lamber suas chagas na sombra e no silêncio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, críticas e outras coisas...