
O papel da grande mídia em nossos
dias está cada vez mais em plano secundário para uma boa parcela da
população... Hoje é perfeitamente possível afirmar que a Rede Globo não elege mais presidentes. Na verdade, os grandes
conglomerados de comunicação, sem exceção, não só perderam audiência como,
também, cada vez mais perdem credibilidade. As redes sociais em suas diversas
modalidades estão revolucionando o modo das pessoas obterem informações, bem
como a maneira de transmiti-las. Se para o bem ou para o mal, o fato é que os
grandes jornais e as grandes redes de televisão perderam drasticamente o seu
poder de manipulação, e já não são capazes de mover ideologicamente as
multidões, como fizeram muito bem em tempos remotos. Não há mais "Carlos
Lacerdas" ou "Samuéis Wainers" em nosso jornalismo atual. O que
há são meros opinantes, os quais se juntam ao turbilhão de vozes líquidas e
abafadas, num mundo sem fronteiras e sem línguas. A ruína da revista Veja é apenas o "princípio das
dores" dessa mídia carcomida, que ainda não percebeu a espetaculosa
transformação oriunda das novas mídias sociais. Acreditam serem o contraponto
das chamadas "fake news", quando boa parcela do seu conteúdo pode perfeitamente
ser enquadrado nesse critério. Não há mais "erratas" e já não é
possível fazer distinção entre o fato e o boato. As notícias que despejam
diariamente pela Internet podem ser excelentes como "pautas de discussão",
todavia, já não são capazes de gerar o movimento das multidões. Quem move a
massa agora são o WhatsApp, o Twitter, o Facebook e seus similares... Os
Civitas, os Marinhos e os Frias estão definitivamente mortos!
Iba Mendes
São Paulo, 14 de outubro de 2018,
É isso!
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