10/14/2018

A decadência da grande mídia



A decadência da grande mídia

O papel da grande mídia em nossos dias está cada vez mais em plano secundário para uma boa parcela da população... Hoje é perfeitamente possível afirmar que a Rede Globo não elege mais presidentes. Na verdade, os grandes conglomerados de comunicação, sem exceção, não só perderam audiência como, também, cada vez mais perdem credibilidade. As redes sociais em suas diversas modalidades estão revolucionando o modo das pessoas obterem informações, bem como a maneira de transmiti-las. Se para o bem ou para o mal, o fato é que os grandes jornais e as grandes redes de televisão perderam drasticamente o seu poder de manipulação, e já não são capazes de mover ideologicamente as multidões, como fizeram muito bem em tempos remotos. Não há mais "Carlos Lacerdas" ou "Samuéis Wainers" em nosso jornalismo atual. O que há são meros opinantes, os quais se juntam ao turbilhão de vozes líquidas e abafadas, num mundo sem fronteiras e sem línguas. A ruína da revista Veja é apenas o "princípio das dores" dessa mídia carcomida, que ainda não percebeu a espetaculosa transformação oriunda das novas mídias sociais. Acreditam serem o contraponto das chamadas "fake news", quando boa parcela do seu conteúdo pode perfeitamente ser enquadrado nesse critério. Não há mais "erratas" e já não é possível fazer distinção entre o fato e o boato. As notícias que despejam diariamente pela Internet podem ser excelentes como "pautas de discussão", todavia, já não são capazes de gerar o movimento das multidões. Quem move a massa agora são o WhatsApp, o Twitter, o Facebook e seus similares... Os Civitas, os Marinhos e os Frias estão definitivamente mortos!


Iba Mendes
São Paulo, 14 de outubro de 2018,

É isso!

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